O prazer pela leitura


 Profª Leila Márcia (Responsável pela Sala de Leitura)

          É importante que o trabalho de leitura esteja incorporado ás práticas cotidianas de sala de aula, visto tratar-se de uma forma carinhosa e prazerosa para o conhecimento.
          Essa variável de constituição de experiências possui propriedades positivas que devem ser discutidas e consideradas quando se trata de ler diferentes tipos de textos.
      O estímulo a leitura envolve exercícios de reconhecimento das propriedades que matizam um tipo particular de leitura. Com isso, é possível afastar uma série de equívocos, de fantasmas que costumam estar presente nas escolas em relação às leituras.
         O prazer em ler é uma técnica que se adquire no decorrer de anos, tendo em vista que o prazer pela leitura vem aos poucos e contribui para a formação de leitores capazes de reconhecer, as sutilezas, as particularidades, os sentidos a extensão e a profundidade de cada texto lido.
        A leitura é importante em todas as idades e em todo momento da vida. Ela estimula a formação de cidadãos críticos que exige a inserção na sociedade.
Nesse contexto, o papel dos professores não só de Língua Portuguesa como de todas as áreas de ensino é de colaborar para a compreensão do mundo e de suas transformações.
Ler não se resume em decodificar letras e escritas, vai mais além, é ler de modo geral, decodificando seus significados.
         Segundo Silva, (1996: 46)''É necessário aprender a ler e mais tarde, ler para aprender. Quer dizer, conseguir que o individuo torne-se capaz de compreender, os diferentes tipos de textos que existem em sociedade e que assim possa participar de dinâmica que é própria do mundo da escrita.
        ...'' A leitura da palavra não é apenas precedida pela leitura do mundo, mas por certa forma de ''escrevê-la'' ou de reescrevê-la, quer dizer transformá-la em uma prática consciente''. (Paulo Freire)
          Para seduzir ou ganhar novos leitores, penso que é imprescindível saber usar dos artifícios necessários no qual se possa oferecer ao outro o que o outro deseja, mesmo que este não tenha consciência do seu próprio desejo, de sua necessidade em adquirir novos conhecimentos. Seduzir pela força da palavra bem aplicada, pela sugestão, passando um entusiasmo honesto, verdadeiro. Seduzir pelo exemplo exercido em casa, tornando a leitura uma prática prazerosa que pode (e deve) tornar-se familiar, encontrando respaldo na escola através de professores leitores, no sentido amplo que envolve a palavra leitura. Refiro-me ao tipo de professor que “lê” as necessidades individuais de cada educando.
Andreza Fuzinato Calderam